1930 - O Levante de Princesa, no sertão Paraibano
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Tudo começou a 28 de fevereiro de 1930, quando João Pessoa enviou tropas da polícia para vários municípios sertanejos, a pretexto de garantir as eleições de 1 de março.
Essa região do alto sertão paraibano obedecia às ordens do "coronel" José Pereira, chefe inconteste de Princesa e há muito indisposto com o lider aliancista João Pessoa.
Seus aliados no municipio de Teixeira, os Dantas, resolveram resistir às medidas do governador e receberam a polícia a bala. Em poucos dias, José Pereira reuniu 2 000 homens e armou-os para enfrentar os 870 membros da polícia.
A história se repetia: o sertão estava em guerra.
Durante a campanha, o "coronel" de Princesa recebeu armas de São Paulo (enviadas por Júlio Prestes) e apoio financeiro da família Pessoa de Queiroz, proprietária, em Pernambuco, do Jornal do comércio.
Ao mesmo tempo, o governo federal (que se expressava pela Concentração Conservadora, vitoriosa nas eleições de 1930) começou a criar dificuldades para João Pessoa, impedindo que este obtivesse armas de outros Estados e deslocando, a partir de junho, tropas do Exército para a Paraíba.
Mas a intervenção federal não chegou a se consumar.
A 26 de julho, João Pessoa era assassinado por um membro da família Dantas e pouco depois a guerra terminava.
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