Ciro Costa, poeta paulista de Limeira, onde nasceu em 18 de março de 1879

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Ciro Costa, poeta paulista de Limeira, onde nasceu em 18 de março de 1879
Ciro Costa, poeta paulista de Limeira, onde nasceu em 18 de março de 1879

Ciro Costa, paulista de Limeira, onde nasceu em 18 de março de 1879, filho do coronel José Ferreira da Costa e Dona Antonia Montenegro da Costa depois de formar-se em Direito pela faculdade de seu estado, demorou-se em viagens pela Europa e pelo Oriente, visitando a Índia e o Egito que dram inicio a uma série de palestras citando aspectos curiosos dos lugares visitados.

Dessa viagem se recordaria ele sempre, pois conferencista admirável, a palestra sobre “Visões da Índia” era-lhe reclamada constantemente, entusiasmando o público. Durante algum tempo residiu no Rio de Janeiro, e sua elegância fez época, lembrando, no dizer de Menotti Del Picchia, a de um velho marquês da França realista ou a de um dândi de Balzac, na opinião de René Thiollier, que foi um dos seus íntimos.

Poeta, Ciro Costa dizia seus versos com graça e beleza e talvez porque gostasse mais de ouvi-los, não se preocupou nunca em os reunir em volume, divulgando-os quase que somente nas revistas paulistas da época – A Cigarra, A Vida Moderna.

É ele autor de dois sonetos justamente famosos – “Mãe Preta” e “Pai João”, e de uma poema – “A Roca do Sonho”, que durante muito tempo foi um dos grandes sucessos de qualquer recital de declamação.

Ciro Costa faleceu no Rio, em 22 de junho de 1937.

BIBLIOGRAFIA:

Terra Prometida, Rio, 1938

SOBRE O AUTOR:

René Thiollier, Episódios da Minha Vida, São Paulo, 1956
Judas Isgorogota, “O Movimento Simbolista em São Paulo e a Mocidade Acdêmcia do fim-do-século”, em A Gazeta, São Paulo, 1-10-56